6 ideias pré concebidas sobre a ascendência sefardita

Das centenas de reuniões que já fizemos há ideias pré concebidas que tendem a repetir-se e que é importante desmistificar, se iniciou agora a busca pelo seu antepassado sefardita, e se encontra focado nos apelidos sefarditas, no DNA sefardita, nas tradições judaicas da sua família, os seu trisavô português ou naquela ligação que surgiu no site de genealogia que costuma usar.

1. O  apelido não é tão importante como você imaginava!

O seu apelido pode ser um indicador positivo, mas não é de todo tão relevante como se pensa.

Sabe a sua avó chamada Maria Francisca de Jesus? Se calhar é por aí

2. É preciso mesmo seguir à risca a religião judaica?

A grande maioria dos judeus sefarditas que foram para o Brasil converteram-se ao Cristianismo, os “cristãos-novos”.

E em 500 anos, muitos de opressão, é natural que essas tradições se tenham perdido. Por isso, não é necessário ser Judeu. Basta os seus antepassados tenham feito esse trabalho por si

3. Antepassados portugueses

É frequente dizerem nos que têm um trisavô português, na esperança de que isso vá ser a ligação ao judeu sefardita. No entanto a grande maioria dos judeus e seus descendentes certificados foram para o Brasil entre 1500 e 1700, muitas vezes famílias com algumas posses e com registos genealógicos. O grande problema da 2ª vaga de emigração para o Brasil, já no século XIX, é que se tratavam muitas vezes de pessoas humildes, sobre as quais é extremamente difícil identificar antepessados.

4. É só o passaporte que importa?!

A obtenção de um passaporte europeu pode ser um motivo para iniciar esta pesquisa. Mas o valor de conhecer as suas raízes e a história dos seus antepassados é incalculável. Acreditamos que, mais importante do que ter o passaporte na mão, é saber de onde vem a sua verdadeira origem. Conhecer quem foi e de onde vem.

Para nós, o maior desafio é que a nossa investigação nos revele a essência da sua história passada e que, com ela, possa também conseguir o tão desejado passaporte.

5. A investigação não é feita pelo ADN

Os testes de DNA não servem como prova mas podem ser uma ferramenta de apoio

útil na orientação do esforço de pesquisa.

6. As informações em sites de Genealogia

As plataformas como o Family Search têm inúmeros erros, ou relações familiares baseadas em palpite ou história oral. Pode ser um ponto de partida mas, tem de haver sustentabilidade documental na sua pesquisa.

Está interessado em saber se tem raízes judaicas?

Fazemos um levantamento exaustivo dos seus ascendentes na procura dos seus antepassados sefarditas.