Você está pensando em vir estudar ou trabalhar para a Europa? Já pensou em explorar as suas raízes e descobrir se tem ascendência sefardita, podendo encontrar-se entre um dos milhões de Brasileiros que tem o direito de solicitar a cidadania portuguesa por esta via? Mas quais as vantagens de se ter um Passaporte Português para quem quer vir para a Europa?
Atualmente, a União Europeia (UE) é uma organização de estados europeus que conta com 27 membros. Há mais de 50 anos, os países que vem se tornando parte dessa comunidade têm buscado promulgar uma série de leis visando a unificação de medidas políticas e econômicas entre si. Apesar de que cada país ainda mantenha sua própria legislação nacional, os cidadãos da UE podem disfrutar de certos privilégios que são comuns a todos os estados membros. Ou seja, um cidadão português pode, por exemplo, transitar, trabalhar e viver “livremente” na França, na Espanha, na Bélgica, na Irlanda…
Agora, outro exemplo: um cidadão brasileiro que deseja viver e trabalhar em algum país da UE. Primeiramente, se ele não possuir um passaporte europeu, apenas o brasileiro, ele estará sujeito a um regime burocrático diferente. Exemplificando, ele será colocado sob um regime de visto para “estrangeiros”; documento esse que pode variar entre uma série de diferentes categorias. Além disso, vistos europeus de trabalho e estudo são atribuídos por um governo específico da comunidade e valem – apenas – para o território daquele país. Um visto de trabalho italiano vale para Itália, um alemão, para Alemanha, e assim por diante. Esses documentos também têm um custo de emissão a ser pago quando emitidos, e quando renovados.
Outro exemplo em relação aos vistos europeus: digamos que um brasileiro tenha retirado um visto de estudos para cursar seu mestrado em uma universidade europeia; contudo, ele também gostaria de trabalhar nas suas horas vagas. É possível trabalhar apenas com um visto de estudante na UE? Não, é ilegal! Estrangeiros só podem exercer uma atividade remunerada em um país da UE com um visto de trabalho. Então, se a pessoa possuir um visto de estudo e de trabalho, problema resolvido, certo? Não exatamente… Apesar de poder estudar e realizar uma atividade remunerada ao mesmo tempo, cidadão estrangeiros pagam valores maiores para suas mensalidades acadêmicas. É preciso desembolsar três, ou, até quatro vezes mais que um europeu.
Vistos podem ser úteis para situações em que a pessoa pretenda ficar pouco tempo em solo europeu. Entretanto, caso um indivíduo pretenda permanecer por mais tempo, seja por questões acadêmicas, seja por questões econômicas, ter um passaporte europeu é, sem dúvida, a melhor solução.
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